
Crises, fraturas e resistências: ações e reflexões em sociologia clínica
Organizadores
Pedro Henrique Isaac Silva
Maria Aparecida Penso
Paulo Bareicha
Pode a democracia nos proteger da barbárie, do arbitrário e garantir os direitos daqueles que vivem à sua margem? Como resistir às constantes e cada vez maiores ameaças que lhe afligem? A violência, a injustiça social, as diversas formas de discriminação, a precarização do trabalho, as crises migratórias e as guerras são questões globais que não têm sido enfrentadas efetivamente pelas democracias existentes.
Esta obra propõe um conjunto de reflexões sobre diversos aspectos dessa crise societária, das fraturas sociais e das formas de resistência encontradas pelos sujeitos. Além disso, nos apresenta um conjunto de ações que vêm sendo realizadas na perspectiva da sociologia clínica e da psicossociologia, nos convidando à implicação e à intervenção. Em favor de um debate que procura dialogar com os temas fundamentais do mundo atual, esta obra trata de diversos temas, como a relação entre tecnologia e democracia, trabalho e precarização, racismo e colonialidade, educação e juventude.
O fio condutor é a abordagem socioclínica, privilegiando a complexa relação entre o sujeito e o mundo objetivo, numa perspectiva interdisciplinar que traz a escuta dos sujeitos como elemento central de interpretação e de ação sobre o mundo. Os estudos aqui presentes apresentam um olhar sobre as fraturas sociais que permeiam nossa sociedade, além de trazer apontamentos sobre as formas de resistência possíveis e necessárias que já vêm sendo levadas a cabo pelos sujeitos que se veem frente à democracia ameaçada.
