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Arte e imoralidade: a evolução moral pela experiência da arte imoral

Páginas

169

ISBN 

978-65-5272-040-5

DOI 

10.22350/9786552720405

Arte e imoralidade: a evolução moral pela experiência da arte imoral

Gustavo Luiz Pozza

A arte há muito tempo gera debates que vão além de sua beleza ou técnica, tocando na questão mais profunda da moralidade. Devemos julgar a arte por suas implicações éticas ou podemos apreciar seu valor estético de forma independente? Esse mesmo dilema levou a filosofia moderna a explorar como podemos equilibrar essas duas perspectivas, propondo várias maneiras de navegar na intersecção entre ética e estética.

Embora nenhuma resposta definitiva tenha sido encontrada, essas investigações filosóficas abrem a porta para uma ideia intrigante: que nossa interação com a arte — especialmente a arte que desafia ou provoca nossas sensibilidades morais — pode servir como uma forma de aprendizado moral. Não se trata de moralizar a arte ou o espectador, mas sim usar a experiência para refletir e questionar nossos próprios valores profundamente arraigados. Ao confrontar a arte que desafia os limites morais tradicionais, podemos sair de nossos próprios preconceitos e nos envolver em um exame mais profundo de nossa estrutura moral.

Este livro se baseia em teorias filosóficas da filosofia da mente e da fenomenologia, guiando o leitor pelo processo de como vivenciamos e respondemos à chamada "arte imoral". O que emerge dessa exploração é a ideia de "imoralismo reflexivo", um conceito que abraça a subjetividade da imoralidade, a autenticidade da experiência e o poder da reflexão. Aqui, a arte se torna mais do que apenas um objeto estético — ela se torna um parceiro de diálogo, que nos convida a questionar, refletir e crescer.

Arte e imoralidade: a evolução moral pela experiência da arte imoral
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