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Práticas comunicativas e pesquisa científica no cárcere: experiências e desafios interpostos pela pandemia
Organizadoras
Josilene Ribeiro de Oliveira
Suelen Oliveira de Brito
Enquanto um ramo da Filosofia que investiga as diferentes formas que fatores, práticas e instituições sociais impactam na aquisição e difusão do conhecimento, a Epistemologia Social é um campo bastante vasto e interdisciplinar com significativa heterogeneidade metodológica. A despeito disso, sua consolidação enquanto área se deu em torno de duas perspectivas principais: (i) a Epistemologia Social crítica, originada em discussões da sociologia da ciência e da história e filosofia da ciência; e (ii) a Epistemologia Social analítica, que trabalha aproximando-se às discussões da Epistemologia analítica tradicional. Historicamente, as preocupações teóricas com a dimensão social do conhecimento surgiram a partir da investigação da prática científica (e.g. as obras de Thomas Kuhn e Robert Merton). A Epistemologia Social crítica, que contempla vertentes da sociologia do conhecimento científico e as críticas feministas à ciência, inicialmente se ateve a esse objeto de investigação, tentando compreender melhor a forma como os conceitos de conhecimento, racionalidade, justificação, característicos dos empreendimentos científicos, se relacionam com aspectos mais gerais da sociedade. Ou seja, na medida em que a ciência é uma atividade social, composta por indivíduos que são sujeitos sociais, parece claro que haveria algum impacto (possivelmente negativo) de elementos sociais na prática científica.
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