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Histórias e memórias da Balaiada

Páginas

491

ISBN 

978-65-5917-517-8

DOI 

10.22350/9786559175178

Histórias e memórias da Balaiada

Organizadores

Elizabeth Sousa Abrantes
Josenildo de Jesus Pereira
Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus

A Balaiada – ou Guerra dos Bem-te-vis - tem sido objeto de estudos históricos desde o século XIX; mas, a produção acadêmica relativa a este tema, na historiografia maranhense, sobretudo sob a forma de dissertações e teses, ainda está incipiente, necessitando, inclusive, de uma maior ênfase na história ensinada por meio da produção didática. Segundo a abordagem mais corrente na historiografia, esta revolta teve início em 13 de dezembro de 1838 quando um grupo de vaqueiros, liderado por Raimundo Gomes, invadiu a cadeia da Vila da Manga para libertar companheiros colocados a ferro e lançando, em seguida, um manifesto com reivindicações políticas. A partir deste episódio a revolta se alastrou envolvendo milhares de sertanejos e escravos, mas, também, a participação de segmentos das camadas médias rurais e fazendeiros liberais movidos por seus interesses específicos.

Sumário Prefácio Regina Helena Martins de Faria Escritos sobre a Balaiada Elizabeth Sousa Abrantes Josenildo de Jesus Pereira Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus Parte I - Relações etnicorraciais e de gênero 1 Antirracismo no Brasil Império: Raimundo Gomes e a luta pelos direitos do “Povo de Cor” na Balaiada Matthias Röhrig Assunção 2 As mulheres na Balaiada: presença e representações femininas no palco da guerra Elizabeth Sousa Abrantes Parte II Balaiada e Ensino 3 A Balaiada na sala de aula e nos materiais didáticos Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus 4 Ensino de história do Maranhão e gamificação da Balaiada Dayse Marinho Martins 5 Um olhar sobre o memorial da Balaiada de Caxias/MA: refletindo sobre o museu enquanto ferramenta metodológica para o ensino de História Reinilda de Oliveira Santos 6 A Balaiada na sala de aula e suas implicações em vestibulares e concursos: uma breve análise do trato dos materiais didáticos usados em escolas e cursinhos de São Luís do Maranhão Ramsés Magno da Costa Sousa Parte III Memória e Historiografia 7 Ressentimentos políticos e lutas de memória em A Balaiada, de Clodoaldo Freitas Teresinha Queiroz 8 Lívio Lopes Castelo Branco, um homem de elite na Rebelião da Balaiada Pedro Vilarinho Castelo Branco 9 A Balaiada no Ceará: possibilidades de pesquisa João Paulo Peixoto Costa 10 A Balaiada pela teia da institucionalidade Sandra Regina Rodrigues dos Santos 11 Astolfo Serra: o que disse e o porquê, acerca da Balaiada! Josenildo de Jesus Pereira 12 A politização de indivíduos livres e pobres durante a construção do Estado Liberal na província maranhense, entre o início da Regência (1831) e o fim da Balaiada (1841) Léa Maria Carrer Iamashita Parte IV Imprensa e Literatura 13 Narrativas da Balaiada na obra de Hélio Benévola Nogueira – A Escrava Romana Jakson dos Santos Ribeiro Maria dos Santos Damasceno Sousa 14 O jornal “O Telégrafo” e sua atuação na Balaiada durante os anos de 1839-1840 Johny Santana de Araújo Susana Ferreira da Silva Apêndice Sobre os/as autores/as
Histórias e memórias da Balaiada
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