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O convergir da vontade humana a Deus: sujeito ético e alteridade em Santo Agostinho

Gracielle Nascimento Coutinho

O cerne do problema/solução que Gracielle Coutinho disserta na presente obra, que é, por sua vez, o grande objetivo de todo aquele que adentra no estudo da ética do dever, a saber: como, na perspectiva agostiniana, devemos “convergir a vontade humana a Deus”, único meio de se alcançar a “Verdadeira felicidade”. Pois - diz a autora na Introdução de seu trabalho -, “dada a sua condição debilitada devido ao pecado original, nem tudo a que a vontade apetece lhe convém e, mesmo quando quer o que se deve não o pode realizar sozinha (cf. Conf., X, 23), pois o simples querer não lhe concede o poder”. Ou seja, a introdução do pecado original na discussão em torno da relação entre o livre arbítrio humano e o problema do mal, levou Agostinho a estabelecer, progressivamente, uma distinção entre os conceitos de livre arbítrio e liberdade, que comporta em si três níveis, tendo como pano de fundo a distinção entre o querer e o poder. 

 

Gracielle Nascimento Coutinho

Nº de pág.: 233

ISBN: 978-65-5917-401-0

DOI: 10.22350/9786559174010

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