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Deleuze-Guattari: a escrita e a literatura na imanência da velocidade

Norman R. Madarasz; André Luiz Costa (Orgs.)

Gilles Deleuze e Félix Guattari são entre os filósofos que mais pensavam a escrita. Eles também eram entre aqueles que mais experimentavam com a escrita teórica. No primeiro período da sua produção filosófica, em que se desvendavam os conceitos de diferença e de simulacro, Deleuze literalmente tecia a expressão de novos domínios de pensar a partir da obra literária de Marcel Proust, Leopold von Sacher Masoch, Lewis Carroll, F. Scott Fitzgerald e Antonin Artaud, entre outros. Após seu encontro com Guattari em 1969, a literatura ofereceu novos planos de criação conceitual capazes de romper com as teorias ultrapassadas da consciência, do homem, da mulher, da diferença, das “perversões” sexuais e da linguagem então vigentes nas ciências humanas. Entretanto, foi o pensamento da escrita enquanto tal que lhes permitirem em 1976, no manifesto Rhizome. Introduction, de lançar a configuração da nova ideia de livro que veio para quebrar com a tradição da filosofia moderna em busca e em fuga dos seus limites, um livro que “não é nem sujeito, nem objeto, [mas] feito de materiais diversamente formados, de datas e de velocidades muito diferentes.” A presente coletânea se propõe a explorar as variações e as velocidades desta filosofia cuja pragmática se realiza pela escrita. 

ISBN: 978-85-5696-252-2

Nº de pág.: 283

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