![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_f14f93fe2a9742a9a0c1e377d4084a43~mv2_d_2021_1458_s_2.jpg/v1/fill/w_288,h_208,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/48d206_f14f93fe2a9742a9a0c1e377d4084a43~mv2_d_2021_1458_s_2.jpg)
![Arte de capa: Evlyne Wong @evlynewong](https://static.wixstatic.com/media/48d206_941bddb2379f4d26bf59ef4c40e21107~mv2.jpg/v1/fill/w_328,h_465,al_c,q_90,enc_auto/frente.jpg)
Os futuros do passado: o resgate da interpretação como possibilidade de crítica da contemporaneidade em Freud, Levinas, Bloch e Benjamin
Luciano Assis Mattuella
Nesta obra procura-se apresentar a tese de que devido à ruptura que fizemos com relação ao nosso passado somos incapazes, hoje em dia, de interpretarmos a nossa história a fim de sustentar uma narrativa de futuro aberta à alteridade, ou seja, à própria subjetividade. Tomamos como ponto de partida a preocupação com a capacidade que ainda temos de interpretar a nossa história, de traduzi-la em uma narrativa que nos autorize a ocupar o lugar de críticos de nossos tempos. Para tanto, nos valemos de quatro autores cujas raízes estão fortemente escavadas em uma espécie de inquietação com o já dado, com o já estabelecido: Sigmund Freud, Ernst Bloch, Emmanuel Levinas e Walter Benjamin. A seu modo, cada um destes pensadores acusou a insuficiência dos conceitos para dar conta da própria vida, ou seja, propôs que o próprio do mundo é justamente ser atravessado por uma temporalidade que arranca à realidade a certeza parda de uma história já contada, restituindo-lhe, assim, a sua originalidade, a sua capacidade de sempre dizer algo diferente.
ISBN: 978-85-5696-117-4
Nº de pág.: 161