![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_6400c7cb6416401c8721c51af1ac462d~mv2_d_2863_2437_s_4_2.jpg/v1/fill/w_288,h_245,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/48d206_6400c7cb6416401c8721c51af1ac462d~mv2_d_2863_2437_s_4_2.jpg)
![Arte de capa: Giorgione: Três Filósofos](https://static.wixstatic.com/media/48d206_01d7fcf224eb44d1ad4cb10a6a064152~mv2.jpg/v1/fill/w_328,h_465,al_c,q_90,enc_auto/frente.jpg)
Ironia e ceticismo: a desconstrução como o riso da filosofia
Ricardo Lavalhos Dal Forno
A obra defende a tese de que a metafísica em seu sentido clássico, após as críticas da desconstrução, perdeu totalmente sua relevância filosófica. O principal conceito deste estudo é o de “desconstrução”, desenvolvido pela primeira como “Destruktion” por Heidegger no parágrafo VI de seu Ser e tempo e depois popularizado nos escritos de Derrida sobre linguagem e metafísica. Não se trata, absolutamente, de um conceito acima de controvérsias: paira, hesitante, entre o desejo de renovação do pensamento metafísico e certa concepção profundamente discutível de relativismo cultural. Para os autores com os quais trabalhamos – principalmente, Benjamin, Derrida e Rorty – toda a metafísica, e não esse ou aquele tópico específico no interior dela, tornou-se uma atividade profundamente problemática e que, por isso, precisa ser reexaminada e desconstruída. Assim eles pretenderam adentrar e transcender por completo o projeto fundamental da tradição metafísica e com isso buscaram uma forma de interpretá-la numa moldura e num registro inteiramente novo, o que significou, no final das contas, forjar um estilo de escrita teórica inteiramente original.
ISBN: 978-85-5696-114-3
Nº de pág.: 203