![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_c7f47391785148878b73b3bd87c589fa~mv2_d_2667_1680_s_2.jpg/v1/fill/w_288,h_181,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/48d206_c7f47391785148878b73b3bd87c589fa~mv2_d_2667_1680_s_2.jpg)
![Arte de capa: Nikolai Konstantinovich Roerich](https://static.wixstatic.com/media/48d206_173b5bd882a74df4a681273dc4f68a6b~mv2.jpg/v1/fill/w_328,h_465,al_c,q_90,enc_auto/48d206_173b5bd882a74df4a681273dc4f68a6b~mv2.jpg)
Espírito de vingança e redenção da vontade em ‘Assim falou Zaratustra’
Robson Costa Cordeiro
O nosso propósito é realizar uma interpretação do discurso da redenção, procurando, sobretudo, esclarecer os conceitos de redenção e espírito de vingança e suas possíveis conexões com a compreensão vulgar e originária do tempo e com as imagens dos aleijados, do corcunda e do aleijado às avessas que aparecem ao longo do discurso. Com esse intuito, procuraremos mostrar que Nietzsche pensa a redenção a partir de uma perspectiva bastante distinta da tradição metafísica, platônico-cristã, ao pensá-la como o incondicional dizer sim à vida, ou seja, ao tempo de constituição e irrupção de vida. Trata-se, na verdade, de uma experiência de interpretação que enquanto experimento é sempre algo provisório, efêmero, precário, pois é precário todo intento de defrontar-se com o enigma da vida e com os subterrâneos da dor-homem, a dor de precisar dizer diante do foi que assim eu o quis! e de não poder, em nenhuma hora e lugar, ser senhor, sujeito.
ISBN: 978-85-5696-102-0
Nº de pág.: 163