![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_07666b876f4948489f99db7302b37fc3~mv2.jpg/v1/fill/w_288,h_162,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/48d206_07666b876f4948489f99db7302b37fc3~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_954a2b6e2aa1404d8b66a1974bb8aced~mv2.jpg/v1/fill/w_328,h_466,al_c,q_90,enc_auto/frente.jpg)
A crise da representação rural na literatura rio-grandense
Lucio Carvalho
A hipótese central é a de que os escritores gaúchos mantiveram ao longo do séc. XX o espírito crítico em relação às condições econômico-sociais do meio rural do seu tempo e distanciaram-se, dessa maneira, do caráter romântico e passadista pelos quais muitas vezes são caracterizados na história literária, sobretudo quando delimitados perenemente no que seria um regionalismo agônico e interminável. Deste modo, a ideia aqui será desvendar, na medida do possível, as razões pelas quais tais limites foram interpostos em relação a uma literatura que diz respeito a um contexto histórico-cultural muito amplo e cujos principais autores em nenhum momento colaboraram no recalque ou sublimação de suas características. Muito pelo contrário, o que se procurará avaliar é o quanto os mais destacados escritores gaúchos trataram as características de seu tempo e a própria história de forma crítica e realista e se, por isso, podem ser tomados como intérpretes autênticos dos significados embutidos em toda a sua diversidade cultural e peculiaridades histórico-políticas.
Nº de pág.: 76
ISBN: 978-65-5917-018-0
DOI: 10.22350/9786559170180