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Angústia como disposição afetiva fundamental em Ser e Tempo

Páginas

80

ISBN 

978-65-5917-562-8

DOI 

10.22350/9786559175628

Angústia como disposição afetiva fundamental em Ser e Tempo

Natan Fantin

Esta obra busca analisar o conceito de angústia a partir do estudo da obra Ser e Tempo de Martin Heidegger, a fim de inferir a problemática acerca da afetividade no projeto da ontologia fundamental, bem como expor as noções de tonalidade afetiva e disposição afetiva. Para tanto, será empreendida uma leitura fenomenológica, seguida da exegese de alguns trechos, da obra Ser e Tempo, em especial, onde Heidegger trata do fenômeno afetivo da angústia. De modo que, o objetivo último da investigação é alcançar uma disposição afetiva fundamental, que coloca o ser-aí cara-a-cara consigo mesmo, buscando assim uma autêntica possibilidade de conceber uma experiência filosófica. Não obstante, partindo do indício de que experiência da angústia tem uma qualidade filosófica, nossa análise, primeiramente, se concentrará na disposição afetiva, já que é no contexto dessa discussão que as tonalidades afetivas são desenvolvidas por Heidegger. Nessa primeira parte, serão expostas as noções de ser-no-mundo e abertura. Em seguida, mostrar-se-á como o ser-aí em seu caráter de ser-lançado o coloca sob a responsabilidade de ser. Em terceiro, trabalharemos a noção de possibilidade como um existencial que revela ao ser-aí sua liberdade. Em todos esses três momentos da primeira parte, o fio condutor da investigação serão as tonalidades afetivas. Em uma segunda parte, expomos a noção de disposição afetiva fundamental da angústia como uma estrutura ontológica que permite que o ser-aí apreenda a si mesmo em sua propriedade. E como isso implica num consequente isolamento e estrangeiridade como determinações fundamentais e constitutivas do ser do ser-aí.

Angústia como disposição afetiva fundamental em Ser e Tempo
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