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História, igreja e poder:

o papel da religião no processo histórico de formação/sustentação do poder político-econômico-ideológico temporal da civilização ocidental cristã [1559-1978]

Paulo Romero Batista Rêgo

A fantasia de o homem lhe dar ainda a conhecer que, apesar de toda a sua criatividade, ela tem um traço passivo, pois as ideias, as inspirações, se apresentam por si mesmas. O homem é aquele que as recebe. A fantasia pode, pois, apresentar um duplo aspecto: por um lado, abertura do homem; por outro lado, a sua receptividade diante das ideias. Qual será a fonte das ideias? Não é o homem, justamente na sua capacidade criadora, alguém que recebe? Acaso, naquilo mesmo que ele dispõe, não é ele alguém de que o outro dispõe? A atividade cultural do homem não provém absolutamente dos esforços de exercer seu domínio sobre as coisas e o mundo. Ela tem ainda outra raiz muito diferente.  Ninguém pode absorver-se. A religião e a história como a cultura antes mesmo que seu processo de institucionalização foi indubitavelmente, o pilar por excelência do erguimento e potencialização das grandes civilizações para sua sociabilização de organização política, jurídica, econômica, numa palavra o Estado. Tudo isso foi fundamental para que a educação possibilitasse ao homem se fazer ser histórico. O poder religioso institucionalizado, em concomitância com o poder político e econômico constituíram as bases dos mais destacados processos civilizatórios de Menés no Egito proto-histórico a França revolucionária de 1777 a 1848.  Este processo revolucionário burguês secular desdobra-se em nosso presente.

ISBN: 978-85-5696-786-2

Nº de pág.: 340

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