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Os desafios do Ensino Público na construção da Educação Emancipatória

Gilberto Pinto Ferreira

Discutir educação emancipatória em um cenário que há a prevalência de formação para o mercado é um tanto desafiador. Na sociedade das competências uma educação com formação crítica é possível, mesmo diante dos reflexos ataques do ideário neoliberal que direciona a para servir o mercado, mediante a formação de uma classe trabalhadora técnica e manual. Tendência esta que Antonio Gramsci persistiu ao logo de sua trajetória intelectual, na defesa da Escola Unitária, que agregue formação para o trabalho e formação critica, sendo estabelecido que "a tendência democrática de escola não pode consistir apenas em que um operário manual se torne qualificado, mas em que cada cidadão possa se tornar governante". Neste viés, o texto é um é um convite desafiador para se pensar e refletir sobre os atuais parâmetros da educação pública que caminha na contra corrente da educação emancipatória. Os primeiros argumentos tratam de um estudo crítico, a partir da teoria social gramsciana, que reconhece a educação enquanto parâmetros para formação de uma classe trabalhadora crítica. Seguindo de discussões que aborda os princípios fundamentais da função social da escola, que está para além de reproduzir os ideários da sociedade burguesa, contrapondo, também, com argumentos que subsidiam a compreensão do leitor no que tange o papel da escola para o Estado burguês e para o capital. Por último, as argumentações estabelecem uma discussão entre o atual cenário da educação, tendo como ponto de partida o Projeto Pedagógico da educação pública e as interfaces no processo de formação dos sujeitos, partindo dos resultados da pesquisa de campo, que envolveu alunos e profissionais que atuam na educação. Uma leitura criativa e crítica, que nos dá possibilidade consistente para continuar lutando por uma educação pública que esteja a serviço dos interesses da classe trabalhadora.

 

ISBN: 978-85-5696-646-9

Nº de pág.: 92

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