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Cibercultura, visibilidade mediática e crítica da comunicação: o sujeito na rede e o consumo de música no ciberespaço

Daniel Pala Abeche

A sociedade Frankenstein, teorizada por Lucien Sfez, encontra seu apogeu nesta profusão de simulacros, avatares e confusão de referentes característicos da cibercultura. A discussão sobre autoria, seus direitos e sobre mídia livre alcança níveis profundos e numerosos, e a cibercultura conquista contornos epistemológicos mais contundentes. Resultado do debate calcado na dialética e no acalmar dos ânimos após o estrondoso ciberufanismo propagado midiaticamente. A crítica ao compartilhamento de arquivos (neste caso, com foco sobre os musicais), entretanto, raramente ramifica-se, ao centrar seu recorte amiúde em relação à questão autoral e enxergar importantes fenômenos “periféricos” como esboços, de maneira embaçada e amorfa. O olhar crítico é justamente o objetivo desta obra que busca não só versar sobre o consumo de música no ciberespaço, mas também abordar a disputa de poder e luta por reconhecimento, diretamente relacionados com os media contemporâneos e o fenômeno da visibilidade mediática, sob uma abordagem sociológica e filosófica da comunicação. É um terreno cerceado por estudos sobre pós-modernidade, cibercultura, crítica da comunicação (em especial a de Lucien Sfez), psicologia social e assuntos conexos, sob o aporte teórico de nomes como Paul Virilio, Jean Baudrillard, Axel Honneth, Eugênio Trivinho, Manuel Castells, André Gorz e tantos outros imprescindíveis para tentarmos entender a complexidade de nosso tempo.

 

Daniel Pala Abeche é professor da Escola de Comunicação e Artes da PUCPR. É doutorando em Filosofia pela mesma instituição e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP. Atualmente dedica-se ao estudo da filosofia da linguagem, da estética e da cultura.

 

ISBN: 978-85-5696-578-3

Nº de pág.: 111

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